ana carolina

embora haja uma galera q fale muito(mal)de ana carolina..a entrevista a seguir é uma das razões porque a amo,a admiro,...
é preciso abaixar todos os tipos d preconceito no brasil,inclusive contra o homossexual...(vamo crescer galera)...


A PRIMEIRA VEZ DE ANA CAROLINA
As cenas a seguir são inéditas nos dez anos de carreira da cantora: ela vive neste ensaio seu lado mulher, com vestidos, salto fino, jóias e unhas pintadas de vermelho.



Alguém já tinha visto a Cantora Ana Carolina vestida assim?

Não, ninguém, porque ela estréia aqui com esses vestidos longos, bem femininos, e unhas pintadas de vermelho. Convidada para um ensaio inédito em sua carreira – vestir-se como mulher e como homem -, ela não hesitou, e o que é melhor, adorou a história. “Foi uma ótima oportunidade de brincar. Nunca uso vestido, nunca”, disse após nove horas de fotos. O início foi tímido, mas no último look, com um insinuante vestido vermelho, Ana se soltou, mostrando as pernas e brincando com a câmera. Na sequência, vestiu o terno, a gravata e o sapato bicolor com a mesma naturalidade de alguém que faz isso todos os dias. Uma das maiores revelações da MPB da última década, Ana Carolina Inspira paixões. Seja entre os fãs que lotam seus shows, ou simpatizantes de todas as formas de amar – já que ela mesma não tem problema em se autodeclarar “bi, trissexual” e falar abertamente sobre o assunto. “Não me sinto patrulhada por ser bissexual”. Além do inegável carisma, ela também representa, meio sem querer, uma nova geração de ídolos brasileiros. Ao falar abertamente sobre suas preferências pessoais e sexuais – conta por exemplo que gosta de transar com homens, mas adora namorar mulheres – , virou uma espécie de símbolo dos tempos modernos.
Aos dez anos de carreira, Ana Carolina quer mais é ser feliz. Está curtindo cuidar da saúde, emagreceu á base de corrida e uma dieta não radical e conta que tem planos de ser mãe.
“Vou congelar meus óvulos. Talvez tenha vontade de ter um filho em Dez anos. Mas vou me submeter a esse procedimento para ter a liberdade de decidir, para o sim ou para o não, quando eu quiser.”
A seguir os principais trechos da entrevista.


MUITA ADRENALINA
Gosto da histeria dos meus shows, as mulheres gritando, os casais se curtindo. Sei que muita gente sai direto do trabalho e vai me ver – e eles estão lá para se divertir, então eu entro na onda. Uma vez me emocionei ao ver duas meninas lindas se beijando, bem pertinho do palco. Não são só os fãs que se sentem íntimos meus. Eu também me sinto muito íntima deles.
Não sou de sair com fã que conheço ali, na hora. Mas já namorei uma. Eu tinha acabado de chegar ao Rio de Janeiro e ela foi minha primeira grande fã. Foi um namoro longo, bonito.

MULHER DE FASES
Fazer essas fotos foi uma ótima oportunidade de brincar um pouco. Rolou uma interpretação. Eu nunca uso vestido, nunca. No máximo coloco uma minissaia com botas na altura do joelho. Mas desse jeito, menininha, foi a minha estréia. Também é a primeira vez que pinto a unha de vermelho. Fiquei me sentindo uma rainha mesmo, bem imperial. Como sou de fases e gostei da produção, estou achando que vou adotar o look (risos).

DISCIPLINA
Emagreci nos últimos meses porque passei a correr. Sou disciplinada, me exercito mesmo durante a turnê – sempre tem uma academia no hotel ou um parque por perto. Também passei a seguir uma dieta em que tenho de comer com mais frequência, a cada três horas, mas em pouca quantidade. E tomar bastante água também.

SEM DRAMAS
Sou diabética desde os 16 anos, então isso requer cuidados extras com minha saúde. O diabetes é uma doença silenciosa – descobri porque comecei a emagrecer muito rápido e ter muita sede. Mas não me dei conta logo, porque sempre pratiquei esportes e achava normal esse comportamento. Mas quer saber? Não foi um drama na minha vida. Eu simplesmente não sou assim. Detesto drama, prefiro tragédias (risos). E, no fim, o diabetes acaba me impondo alguns bons limites também. Açúcar não faz bem para ninguém.

SOLTEIRA SIM
Não estou namorando. Aliás, não namoro ninguém já há muito tempo. Ficar sozinha é bom também. Mas não levo meu estado civil a ferro e fogo. Como é mesmo aquele ditado popular? Ah, lembrei. Solteira sim, sozinha nunca. Ou melhor, no meu caso, tenho de dizer solteirO sim, sozinhA nunca.

CASAR, EU?
Já tive mais vontade de casar. Hoje não mais. Claro que não posso saber o que vai acontecer no futuro. De repente, se me animo, posso me vestir de noiva e tudo, de acordo com o protocolo. Ou casar com uma mulher — quem sabe? Vou de noivo.

MATERNIDADE
Tomei uma decisão muito importante recentemente: vou congelar meus óvulos. Sou diabética, sei que uma eventual gravidez seria de risco. Então decidi. Não sei se serei mãe, ou quando. Talvez tenha vontade daqui a dez anos, sei lá. Vou me submeter a esse procedimento para ter a liberdade de decidir, para o sim ou para o não, quando eu quiser. Mas pra ser sincera, tenho um pouco de receio de colocar uma pessoa no mundo. É um certo pavor mesmo. Porque eu não me encaixo no esquema. Pra mim, não tem esse de menino tem de usar azul, menina usar rosa…

LIBERDADE SEXUAL
A internet tem um papel fundamental na liberdade sexual dos últimos tempos. Está tudo mais aberto e democrático. Foi um avanço em termos de sexualidade. As pessoas hoje dizem: “Sou bi, sou tri, sou isso, sou aquilo”, com muito mais facilidade do que antigamente. Não que seja um mar de rosas. Mas está bem mais fácil. E as meninas ficam com as meninas – e os meninos gostam disso. Virou modinha. E elas usam isso para conquistá-los. Eu mesma comecei assim (risos)!








MENINOS, MENINAS E CASAIS.
Não me sinto patrulhada por ser bissexual. Nem dou ouvido a quem diga isso ou aquilo de mim, porque eu me sinto bem e ponto final. Sou muito cantada em meus shows – tanto por homens quanto por mulheres. E recebo diversos convites de casais. Isso acontece muito! Mas acho que o crédito disso, em grande parte, é o show em si – cheio de emoção, tesão. Outro dia eu e minha equipe vimos um casal transando na coxia de um dos meus shows. Adorei! Me deu vontade de fazer um show meio drive-in. Imagina só!

INTENSIDADE
Acabei de completar dez anos de carreira. Fiquei um pouco assustada quando me dei conta disso. Sabe quando a gente não vê o tempo passar de repente acontece um marco que nos faz ‘realizar’ tudo? Foi isso. Comecei aos 24 anos, era bem nova. Quando parei para pensar, já se passaram dez.

TEMPO DE BALANÇO
Detesto ser demagoga, mas só fiz o que quis até hoje. Tive muito mais felicidade do que problemas na minha carreira. Sempre me questionam se foi difícil começar. Mas pra mim, simplesmente não foi. Dez dias depois que eu comecei a meus shows no Mistura Fina, já tinha assinado contrato com uma gravadora multinacional. Seis meses depois, veio o primeiro disco de ouro.

SUBO NESSE PALCO
Um dos motivos pelo qual eu cheguei ao sucesso de hoje são meus fãs. Costumo brincar que eles me adoram porque eu os adoro. Curto muito, de verdade, fazer um show. Eu me entrego de corpo e alma. As pessoas sentem que aquilo é real. O palco é o lugar que me sinto mais à vontade – mais do que quando estou na minha cama, de pijama, com chinelo de dedo… Eu me divirto muito quando componho. Choro, fico feliz, é natural. Às vezes, quando saio de um show, chego no hotel e vou direto compor. Já trabalhei muito assim. “Encostar na tua” (canção do álbum Estampado) nasceu desse jeito.

RIO X SÃO PAULO
Sou mineira, mas moro no rio há dez anos. Tive de abandonar a faculdade de letras que fazia na Universidade de Juiz de Fora. Gosto do Rio, minha vida é lá. Fora isso, sou super workaholic. Quando não estou fazendo shows, estou em casa compondo. Reúno os amigos, faço saraus. Mas adoro São Paulo. Tenho muitos amigos aqui e venho muito à cidade por causa deles. A cena cultural também é ótima – há sempre boas exposições rolando.

INÉDITAS
Devo lançar um disco com inéditas esse ano ainda, no fim do primeiro semestre. Ainda não tem nome definido. Também vem mais um DVD, que deve sair no fim do ano e a idéia é ter participações especiais de outros artistas que foram importantes na minha carreira. Só não conto quem são porque ainda não os convidei!


Créditos OFICIAIS:
Fonte: Revista Joyce Pascowitch – Edição: Maio de 2009 Reportagem na íntegra Postado em Entrevistas | Tagged Cantora Ana Carolina, Revista Joyce Pascowitch

Créditos extras:

Matéria copiada do site: http://donanacarolina.wordpress.com/

0 comentários:

Postar um comentário

 
Além do Nosso Espelho © 2015 | Criado Por Aline Lima